domingo, 27 de junho de 2010

A vaidade feminina


Pra começar com o pé, a mão, a orelha (e tudo o mais que for duplo em nossos corpos) direitos, acreditamos que nada melhor do que uma crônica sobre as mulheres. Mulheres que, como nós, Betânea e Juliana, batalham, todos os dias, por uma vida melhor, mais justa, mais leve e mais bonita, pra todos!

Mulheres que, nos tempos de hoje, já nascem com “obrigações” a mais. Além de cuidar da casa e dos possíveis filhos e marido, precisam estudar, trabalhar, ser bem sucedidas profissionalmente e estar sempre bonitas, perfumadas e bem dispostas. Talvez fosse mais fácil ser mulher antigamente!!!

Mas não é bem assim... Estamos apenas nos deparando com o fruto de todo o feminismo já pregado até hoje (e muito bem pregado, diga-se de passagem). Contudo, não podemos generalizar este feminismo, de forma a impor os seus preceitos em temas que, definitivamente, não merecem esta imposição. Cada um seu no quadrado, minha gente...

Por exemplo, o que há de errado com o instinto natural de busca pela beleza, característico das mulheres??? Desde os primórdios das civilizações as mulheres se enfeitam, se pintam, se arrumam... Por que motivo devemos negar tudo isso agora? O fato é que, se desejamos nos destacar cada vez mais em um mundo tão machista, por que não tentarmos ser melhores também para nós mesmas?

Atualmente somos muito criticadas por buscarmos a perfeição física, por meio de um padrão de beleza imposto pela sociedade: próteses de silicone, aplicações de botox, inúmeras horas na academia, dietas rigorosas. Concordamos que tudo o que é em excesso faz mal e, justamente por isso, devemos analisar essas críticas com cuidado. Afinal de contas, que problema existe com a vaidade feminina, desde que ela se manifeste de forma moderada?

A questão não é fazermos parte de um exército, uniformizado, com a mesma cara, os mesmos cabelos e as mesmas medidas, mas sim tentarmos enfatizar a nossa beleza característica, que nos diferencia e nos torna únicas, especiais e lindas.

Vale ressaltar que ao culparmos a ciência e os avanços tecnológicos - que nos tornam cada vez mais belas - por nos deixarem fúteis e burras, estaremos nos esquecendo das inúmeras cientistas, médicas, químicas, biólogas, dentistas, cabeleireiras, manicures e todas as profissionais que, de uma forma ou de outra, contribuem com determinação, inteligência e muito trabalho para que sejamos mais bonitas, confiantes e felizes. Felizes sim, é claro! Ou ninguém nunca notou que as mulheres que têm auto-estima elevada produzem mais no trabalho, são melhores amantes e tem mais senso de humor?

Além disso, nem toda mulher feia é inteligente e, muito menos, nem toda mulher bonita é burra. Por que não podemos ser inteligentes, trabalhadoras, dedicadas e bonitas? Bora lá, mulherada, mãos à obra! Vamos valorizar aquilo que temos de melhor! Essa história de generalizar o feminismo não está com nada!!! As mulheres não precisam tentar se igualar aos homens o tempo todo. Podem viver em comum acordo e, em vez de ficarem tentando competir - em uma batalha que definitivamente é desigual - homens e mulheres devem se encontrar exatamente nas suas diferenças, de modo que se respeitem, se ajudem e se completem.

Be

3 comentários:

  1. Será que fomos separadas na Maternidade?!?!?
    Adorei o Blog, Parabéns e sucesso
    Beijaoo Mi Spirandelli

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  2. Espoooosa....Falaram e disseram tudo!
    Amei.. e qnto ao ultimo paragrafo concordo em numero genero e grau, nao adianta comparar homem com mulher..., somos desiguais!!!
    Beijosssss
    Paula

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