terça-feira, 28 de setembro de 2010

A química da pele


 Química é um assunto muito complicado. E não é só quando falamos de prótons, nêutrons e elétrons. A QUÍMICA da pele consegue ser “um mol de vezes” mais complicada que as partículas atômicas.

“Ter QUÍMICA” com alguém não tem nada a ver com beleza. E não se sabe por que isso acontece, simplesmente acontece. Podemos estar com uma pessoa lindíssima e ser tudo muito sem graça. Por outro lado, é possível que uma pessoa que foge completamente dos nossos ideais de beleza nos atormente os cinco sentidos.

Basta um beijo, um carinho, um abraço, um cheiro, ou apenas um toque para que nossos corpos emitam ondas eletromagnéticas, uma verdadeira ressonância de prazer. Temos vontade de estar perto, encostado, grudado. As sensações se misturam, os desejos se despertam.

E, pra "ter QUÍMICA", não precisa ter amor. É claro que se tiver amor com QUÍMICA fica muito melhor, entretanto, na maior parte das vezes, apenas o afeto é suficiente. E apesar de tudo isso, ainda há os que evitam o contato físico, a intimidade e o afeto, na tentativa de fugir do envolvimento. Assim, quanto mais individualista é a pessoa, menos afetiva ela tende a ser.

Contudo, quando existe QUÍMICA, não tem conversa. Podemos tentar fugir, esconder, mudar de país, que a temperatura do corpo esquenta, o coração acelera e não adianta, a pele pede pele. Por isso é tão difícil deixar de estar com alguém com quem "temos QUÍMICA". Não que isso seja uma justificativa, mas que contribui, ahhhhh, contribui!


Be.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O que é ser feliz?




Minhas ideias e perspectivas do que é ser feliz baseavam-se  no sentido de encontrar quem me completasse, como se eu fosse a metade de um ser que precisasse ser preenchida por outro.

Ao percorrer caminhos que muitas vezes eu sabia que não eram os melhores, eu continuava me vendo como uma metade e, sem me conhecer, não conseguia entender o que realmente me fazia bem ou mal.

Revivendo histórias que eu não conseguia ver que já tinham terminado, simplesmente por acreditar que deveria insistir até minhas forças sumirem eu esquecia de mim, de quem eu realmente era.

Consegui entender que não sou parte e sim um inteiro quando me vi sozinha, e estando sozinha busquei novas atitudes, novos caminhos e assim aprendi que eu me basto.

Então percebi que precisava de pessoas que me acrescentassem algo, que me oferecessem coisas diferentes das que eu já tinha e, pensando igual ou diferente de mim, o que realmente importa é estar bem comigo.

Longe de todos os conceitos que eu carregara até então, pude conhecer pessoas novas, escrever uma nova história em que eu passaria a ser o personagem principal e não o coadjuvante.

O final feliz que todos esperamos muitas vezes está distante, e buscando-o desesperadamente esquecemos de viver o hoje. Encontrei pessoas que me mostram novos caminhos todos os dias, por isso procuro fazer e ser feliz agora, e agradeço cada minuto que passei sozinha, cada lágrima que derramei, cada obstáculo que superei, porque foram as dificuldades que me trouxeram o sorriso que hoje carrego!

JULIANA

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Pra ser amigo de alguém


Pra ser amigo de alguém não é preciso ligar todos os dias, tampouco sempre convidar pra sair. Não tem que elogiar efusivamente, nem dar palpite o tempo todo.

Pra ser amigo de alguém não é preciso usar a roupa da moda ou ter o carro do momento. Não é necessário pagar a conta de ninguém.

Pra ser amigo de alguém não é preciso estar o tempo todo do lado, grudado, nem saber tudo o que acontece na vida do outro.

Pra ser amigo de alguém as coisas simples são suficientes: basta saber ouvir. Basta respeitar, considerar, querer bem. Basta um abraço apertado, uma conversa sincera em um momento difícil. Afinal de contas, são nos gestos mais singelos que identificamos as atitudes mais nobres!


Be.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Perdão

       


        Perdoar não é fácil. Na verdade acho que muita gente confunde este sentimento, não sabe exatamente o que ele significa. Perdoar não é sentir-se bem depois de dar o troco, não é passar por cima do que magoou e muito menos esquecer o que nos fez mal. Perdoar é superar, entender o que nos levou a passar por determinada situação. 
               Isso mesmo: antes de julgar e criticar quem nos fez mal devemos avaliar o que fizemos de errado para atrair para nossas vidas alguém que nos magoa. O tipo de atitude determina o resultado das situações.
        Vejo pessoas reclamando o tempo todo sobre o que lhes acontece sem perceber o quanto são responsáveis diretamente por isso.Creditar o nosso mal a outro é mais fácil, mas não o mais correto.
               Sempre achei que o conceito de certo e errado é muito relativo e pessoal. Temos o certo e errado determinado por leis e por normas de convivência, mas temos também o que é determinado pela nossa consciência. Se eu tomo determinada atitude e acabo ferindo alguém, mas isso não me causa nenhum arrependimento simplesmente pelo fato de eu achar que tomei a decisão mais correta, cabe a quem me julgar?
           Quando dizem que sou muito paciente, ou pacífica, porque deixo de tomar atitudes extremadas com quem me magoa tento explicar meu ponto de vista: por que discutir e gastar minhas energias com alguém que, muitas vezes, nem se deu conta de que errou? Se ao colocar-se no meu lugar, o outro simplesmente não vê problemas no que fez, como vou convencê-lo de que seus atos podem ferir alguém? 
                Conversar, mostrar ao outro o que nos incomoda é o primeiro passo para que ele possa ao menos entender o quanto é capaz de machucar alguém com uma atitude impensada. O segundo passo é perdoar-se, sair da condição de coitado e sofredor e assumir a postura de compreensão. 
                    Perdoar sem julgar, entender o outro, seguir adiante sem rancor ainda é utopia, no meu ponto de vista. Por mais que sejamos compreensivos ainda fica a mágoa, mesmo que temporária. Sobram julgamentos, sentimentos contraditórios, dúvidas sobre o caráter do outro. Sentimentos que nos impedem de dar o próximo passo em paz...
                     Não acho que perdoar seja fácil, mas caminhar até o perdão é possível para qualquer um!

JULIANA


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Dica para o finde: Shop, Drink and Fun

Gentem, esta dica é pra quem estará em São Paulo no próximo finde:

Haverá um evento super legal no dia 18 de setembro, das 10:00 às 18:00 hs, entitulado Shop, Drink and Fun e que contará com a organização da querida Fernanda Vancine. O local é o seguinte:

Ateliê Vi and Co & Makat - Predinho das Heras
Joaquim Floriano, 111 2º andar
São Paulo, Brazil

Mais informações no site http://www.viandco.com.br/ ou pelo tel: (011) 8244-1111

Beijos!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Mulher gosta é de cowboy


Esta é uma homenagem aos cowboys, meus amigos ou não. Depois de realizar uma diversificada pesquisa de satisfação, com um considerável número de mulheres, cheguei à conclusão de que as que preferem um PLAYboy é porque nunca pegaram um COWboy. Aliás, um cowboy não é pego nunca, ele pega sempre. E como pega!!! Alguns mais instruidinhos afirmam que mulher não se pega, mulher se conquista e, assim, acabam por agradar ainda mais o eleitorado.

Além disso, homem que é criado na fazenda, ou que tem a fazenda de alguma forma presente em sua vida, aprende desde cedo a fazer valer a sua palavra e a honrar com os seus compromissos. Respeita os mais velhos, gosta de crianças e trata bem os animais. Por todos estes motivos (e mais alguns) é que eu gostaria de criar os meus filhos na roça.

Não que cowboys não tenham defeitos, é claro que os têm. Por exemplo, o maior problema deles está relacionado à mulherada. É que geralmente eles gostam tanto de mulher que não conseguem ter só uma. E mesmo assim, elas se apaixonam loucamente.

Como diria uma amiga, basta que cheguem com suas máquinas, grandes, fortes, potentes, duras e mortíferas (para os desavisados, esta é a descrição dos meios de locomoção dos cowboys, ou seja, as camionetes, rs), de posse de suas fivelas (que geralmente representam algum prêmio recebido em uma competição), suas botas de couro de avestruz e algumas gotas de Desire ou Farenheight que elas entram em colapso nervoso, têm crise de gastrite e brigam entre si. Afinal de contas, mulher gosta é de cowboy, com bota, espora e pinta de herói!


Be.

Traição



  
            Traição: palavra forte para se começar um texto. Mais forte que esta palavra só: traidor. Está aí um assunto delicado em que me atrevo a tocar, pois, todos, sem exceções, somos traidores. Já traímos, ou vamos trair, um parceiro, um amigo, os pais, mas, o que mais traímos com frequência é a nós mesmos, os nossos conceitos e princípios.
            Livros, revistas, amigos, já tentaram, de diversas maneiras, me convencer de que traição é relativa: homem trai porque é de sua natureza, mulher trai porque encontra outro amor, ou para se vingar, amigos traem uns aos outros porque interesses maiores atravessam seus caminhos...
            Traição é falta de AMOR: amor ao próximo, a si mesmo e à moral.
            Quando um relacionamento está no início e uma, ou até mesmo as duas pessoas envolvidas procuram algo mais em uma terceira, inventa-se a desculpa de que não há ainda um envolvimento ou compromisso grande o suficiente que pudesse impedir que algo assim aconteça.
            Desculpa!
            Tenho medo de pessoas que não se entregam inteiramente àquilo que elas mesmas se propuseram a começar. Traem assim o mais belo da relação, quebrando o encanto do conhecerem-se, do experimentar um ao outro.
            Quando um amigo deixa de ajudar ao outro porque é displicente, porque se afasta, ele trai a confiança que aquele lhe depositou.
            Quando um filho se entrega a um vício, ou coloca sua vida em risco pelo prazer de sentir o perigo, trai o cuidado e o amor que seus pais lhe concederam, gratuitamente.
            Somos traidores natos, homens ou mulheres, porque todos os dias deixamos de cumprir uma promessa, somos relapsos com as pessoas que nos amam, mudamos de opinião para agradar alguém ou , simplesmente, para evitar uma confusão.
            Traição não é relativa! Moral: tem-se ou não, assim como o amor. No entanto, enquanto continuarmos usando máscaras de bondade e não nos reconhecermos como seres imperfeitos, não conseguiremos buscar nossas verdades.
            Enquanto inventarmos desculpas para as nossas deslealdades e o nosso desrespeito com os sentimentos que as pessoas depositam em nós, não encontraremos o verdadeiro sentido de amar.
            Portanto, deixemos de lado a velha história de quem trai mais ou menos, se beijo desinteressado e sexo sem amor fora de uma relação é ou não traição, e vamos procurar a definição de RESPEITO, MORAL e AMOR para cada um de nós.

JULIANA

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Operação Auto Estima

         


        Depois do luto pós pé na bunda, com direito a toneladas de chocolate e lenços de papel, é chegada a hora da virada.
            Chega de lamentações, de tentar descobrir porque ouvi pela milésima vez que sou a mulher certa na hora errada; já cheguei no fundo poço, agora é bater o pé e subir! Recuperar a auto estima é o primeiro passo. Nesta altura do campeonato, ou a recupero ou a perco de vez.
            Percebi que algo estava muito errado comigo quando, numa tentativa frustrada de sair com minhas amigas para badalar, um rapaz me chamou de linda e eu corri para o banheiro chorando. Isso mesmo: chorei porque alguém me chamou de linda!! Dois erros básicos: chorar depois de um elogio só porque não foi quem você queria que o fez, e tentar sair com as amigas quando você está se sentindo um lixo...vai enganar quem?       
            Depois disso, eu tinha a opção de me acabar em casa ou iniciar a “operação auto estima”. Escolhi a segunda.
            Primeiro passo: MUDAR O VISUAL. Não sei por que, mas nós mulheres temos a sensação de virar outra pessoa com um simples corte de cabelo. Se tiver coragem para virar loira então...
            Segundo passo: IR ÀS COMPRAS. Nesta hora compramos coisas que provavelmente usaremos apenas no provador da loja, ou , no máximo numa festinha íntima com os amigos, só para recebermos elogios. E nestas festas sempre tenho um amigo, um que me conta tudo do universo masculino, e que ao ver meu desespero sempre dispara logo um: “Ta gostosa hein? Se eu não fosse seu amigo , te pegava...” (na verdade ele sempre esquece que tentou várias vezes...homens!).
            Pronto! Fases 1 e 2 concluídas com sucesso ( mesmo sabendo que a parte da cantada foi quase uma caridade).
            O terceiro passo é apenas para casos emergenciais. Supondo que o ex tenha feito um estrago daqueles e que as estratégias anteriores não surtiram efeito nenhum, talvez seja necessário recorrer a esta última cartada: passar na frente de um prédio em construção.Quanto mais andares tiver o tal prédio, mais tempo estão trabalhando os funcionários, logo, mais “sedentos” podemos supor que estão. A intenção é passar na frente da obra quantas vezes forem necessárias até que se consiga ouvir uma cantada. Nesta fase, a derradeira, não importa como, nem de quem, venha a cantada, afinal, pra quem nunca ganha nada qualquer badulaque é presente.        

JULIANA