terça-feira, 3 de maio de 2011

A GRANDE família



Helloooo! Que saudadinha! Amigos queridos, peço um milhão de desculpas por tanto tempo longe do blog. Todavia, hei de convir que o beju esteve muitíssimo bem representado pela minha amiga e sócia, Juliana Heck. Ju, você é 10!

Pegando o gancho no tema, é justamente sobre o “afastamento” que eu vou escrever. É comum, em alguns momentos de nossas vidas, nos distanciarmos de pessoas, processos, atitudes ou coisas muito estimadas. E às vezes, mesmo sem querer, nos afastamos de nossa própria família.

Não esperemos que uma situação indesejada ou indelicada, como a que eu passei hoje, nos pegue de surpresa. Façamos uma visitinha aos tios que, 27 anos depois, ainda apertam as nossas bochechas e dizem: “menina, como você cresceu! Lógico que a resposta já está na ponta da língua: “só se for pros lados, né, tiooo!”. Por que não passear com os priminhos, aqueles santinhos liiindos, dotados de comportamento e obediência exemplar?

E as tardes comendo bolo, doce ou qualquer outra guloseima na casa dos avós? Posso juntar as duas mãos pra ter dedos suficientes pra contar há quantos anos a minha avó Tila não faz um bolo pra mim. Mas eu espero, tem um sofá confortável lá na sala da casa dela... A outra, a vó Lulu, quer saber a minha idade mais do que a minha mãe, mas me confunde com as minhas primas quase toda vez que me vê. Não tem problema, também vou ficar velhinha (e mais teimosa ainda) um dia.

Onde estão os nossos padrinhos, minha gente? Nem sempre eles fazem parte da família, mas é como se fizessem... Na semana passada eu escrevi uma cartinha para os meus, ainda não tive resposta, mas a esperança é a última que morre, não é mesmo? Nossos irmãos também merecem um abraço apertado de vez em quando, por mais que já tenham quebrado um prato na nossa cabeça, ou nos empurrado da escada.

Já os nossos pais, ah, os nossos pais. Saudoso e sábio Renato Russo. Não custa nada convidar o paizão pra pescar, ou pra jogar bola ou baralho, pra ir ao cinema ou restaurante, enfim, cada um sabe o pai que tem. O Dia das Mães está chegando, que tal comprar uma flor bem bonita, escrever um cartão caprichado, com letra cursiva?

Deixemos de lado os presentes caros, em data marcada. Sejamos nós os presentes, estejamos, sim, PRESENTES. Todos os dias, ou sempre que possível, na vida daqueles que, por mais que o tempo passe e a distância nos afaste, estarão por perto.


Betânea.