quarta-feira, 30 de junho de 2010

Igualdade?


Dois amigos de infância se encontram depois de alguns anos sem se verem:
_ E aí seu viado filho da puta...como você tá? Feio pra caralho!!
_ Tô feio, mas tua irmã gostou do que viu na noite passada quando comi ela de quatro!!!
Depois de muitas gargalhadas os dois se abraçam, resolvem tomar uma cervejinha no boteco que viram próximo dali e passam a tarde toda conversando. No final, combinam de se encontrar todas as quartas para manterem o contato. Combinam e cumprem!
Agora a mesma situação com duas amigas:
A primeira olha para o outro lado da rua e pensa: "Gente, aquela ali é a Rita? Que cabelo é aquele? E esse vestido florido de propaganda de manteiga? O tempo não ajudou em nada no mau gosto dela!”
A segunda, não mais bem intecionada: "Meus Deus, é a Joana? Que horror!!! Será que ela botou botox ou caiu na faca mesmo? Ah aquele peito também não é dela!"
Assim que atravessam a rua ...
_ Joanaaa, quanto tempo amiga!
_ Rita meu amor, quanto tempo mesmo! Mas você não mudou nada...aliás, mudou sim...e para melhor! Tá linda...
_ Ah, querida, obrigada! Você também continua linda com este cabelo de dar invejaaaaa. Tá indo no salão de sempre?
_ Mudei menina, gasto uma fortuna, mas tá valendo a pena! E você? O que anda fazendo pra manter essa pele de menina?
_ Isso é felicidade, né, flor... casamento perfeito, filhos lindos... Não preciso de mais nada.
_ Você está casada com o André ainda? Porque ele te deu trabalho, hein amiga...quanto sapo você teve que engolir...
_ Trabalho? Como assim?
_ Oras! Lembra como a Shirley dava em cima dele? Todo mundo da faculdade tinha certeza que os dois saíram várias vezes juntos...
_ A Shirley do Direito? Aquela que todo mundo achava que saía com o seu namorado?
_ Com o meu namorado?
_ Siiiim... Diziam que ele só não largava de você porque a senhorita era depressiva demais!
_ Antes depressiva do que chifruda, né, minha filha?!?
_ Pior é ser os dois... Porque se eu fui chifruda você foi chifruda e meia!!!
_ Mas pelo menos tenho auto estima boa... Não precisei me esticar toda nem me encher de silicone só para parecer que tenho 30 anos a menos...
_ Ahhh... Falou a dona elegância!!! E esse cabelo horroroso! Devia processar seu salão por estelionato, isso sim...
_ Quer saber, eu vou embora! Não deveria nunca ter parado para te cumprimentar!
_ Já vai tarde... Da próxima vez eu atravesso a rua!
_ Vaca !
_ Chifruda!
As duas vão embora resmungando e amaldiçoando a hora em que resolveram se cumprimentar! Em casa, as duas passam semanas brigadas com seus maridos por causa da tal da Shirley. Ambos juram que nunca ouviram esse nome e, pensando bem, as duas também ficam na dúvida se existiu alguma Shirley na turma de Direito. Mesmo assim, ambas mantém a briga com seus respectivos homens sem vergonha.
Joana muda de cabeleireira e Rita resolve fazer mais uma consulta com seu cirugião plástico para rever a naturalidade dos seus procedimentos.
São situações como essas que me fazem pensar no porquê das mulheres serem sempre tão complicadas...poderiam ser iguais aos homens!!! Ou não?

O despertar nosso de cada dia


BIP-BIIIIP-BIPBIPBIP-BIPBIPBIPBIIIIIIIIP... Fala sério... Alguns despertadores parecem uma bomba-relógio (não que eu já tenha ouvido uma... o máximo que eu ouvi foi falarem dela – e só em filme), e ficam só no TIC-TAC. Outros fazem um barulho infernal. Há pessoas que já despertam com um funk na cabeça, que é pra entrar no ritmo. Outros (e eu me incluo neste time) preferem o BIP-BIP do telefone, que se repete a cada dez minutos, pra dar tempo de se acostumar com a idéia de que, de fato, temos que nos levantar.

E o BIP-BIP continua... Mas eu estava sonhando! E o sonho era booooooooom... Quero acordar agora não... E VAPT!!! Pra quem não sabe, VAPT é o barulho que eu acho que faço pra pegar o telefone subitamente e interromper o toque do despertador... Pronto, posso sonhar mais um pouquinho... Que delíciaaaaa! E não é que eu consegui resgatar o meu sonho de volta? Maravilha, tenho mais dez minutos de deleite... BIP-BIIIIP-BIPBIPBIP-BIPBIPBIPBIIIIIIIIP... De novo? Não acredito, eu tinha mais dez minutos!!! Ahhhhhhhhh!!! E o VAPT entra em ação novamente...

Agora volta, sonho! Tinha parado na melhor parte, por favor... Assim não vale... Eu quero saber o que vai acontecer no final! Vou pegar o meu terceiro travesseiro, pra ficar bem fofinho. Às vezes assim eu consigo dormir mais rápido... Devo ter só mais 8 minutos... Não vai dar tempoooo! Viro pro lado uma vez. Desviro. Viro de novo. A culpa deve ser do travesseiro. Ou será da cama? Não, da cama, não. Minha cama é novinha em folha. Tem função ortopédica, selo de qualidade não sei de onde e tudo mais. Noooossa, não posso nem pensar em quanto custou essa cama... Agora é que eu vou perder o sono mesmo... E eu ainda devo ter mais uns 4 minutos. Era o tempo certinho de voltar pro meu sonho e saber o final. Ah, nem adianta tentar mais... Já vai tocar de novo... Tocar o quê, mesmo??? ZZZZZZZZZZZ...

BIP-BIIIIP-BIPBIPBIP-BIPBIPBIPBIIIIIIIIP. Agora não. Que sacanagem! Eu não tinha voltado pro sonho, mas tinha conseguido dormir de novo, oras! BIP-BIIIIP-BIPBIPBIP-BIPBIPBIPBIIIIIIIIP. Aaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh!!! Tá bom, tá bom, eu desisto! Vou levantar!!!

E assim saio da cama. Os olhos ainda estão semicerrados. Não tem problema, já sei o caminho de cor. Atravesso o closet. Chego ao banheiro. Agora é que é a hora. Tomar ou não tomar banho? Eu tomei banho ontem, logo antes de dormir. Tô limpinha ainda... Péra aí... Melhor conferir... Hummmmm... Puro Victoria’s Secret. Vou só lavar o rosto mesmo.

Rosto limpo, dentes escovados, sessão higiene OK, próxima etapa: maquiagem. Será que eu lavei bem o meu rosto??? Meus cílios ainda estão praticamente grudados uns nos outros, como é que eu vou conseguir passar o rímel? É isso que dá, se tivesse tomado banho, estaria desperta, com os olhos bem abertos... Já era. Vai assim mesmo. O restante da maquiagem eu passo no caminho. Éeeeeéee, no caminho! Não me diga que você nunca se maquiou no carro!?! É uma pequena aula de equilibrismo e de ginástica, simultâneos, mas tá tudo certo.

Falta escolher a roupa. Calça social e camisa, que não tem erro.

- Ô manhêeeeeee!!! Cadê meu sapato preto com aquele lacinho bonito??? Eu deixei aqui anteontem, debaixo da cadeira... Mãaaaaaaaaaaaaaaaaaae!!!

Esquece, minha mãe já deve estar dando bom dia pras plantinhas dela. Pelo menos as plantas não usam sapato, pra precisar da mãe pra ajudar a achar... Pego o outro sapato preto, não o do lacinho, mas o da florzinha vermelha, em homenagem às plantas.

Desço as escadas com a sensação de que estou esquecendo alguma coisa. O que será? Bolsa: carteira, agenda, chaves, batom, blush, chiclete, óculos, contas pra pagar, hidratante para as mãos, protetor solar. É, acho que é só isso. Notebook, celular, Nextel.

- Mãaaaaaaaaaaaae!!! O que é que tem de café da manhã???

Minha mãe não me responde. Fui trocada pelas plantas. Será que existe café da manhã nessa casa? Pelo visto, não. Vou ter que levar alguma coisa pra comer no trabalho mesmo. Mas o que será??? Hummm, um pacote de bolacha recheada. Deve ser do meu irmãozinho de 5 anos. E é de morango! Perfeito!!! Coloco a bolacha na bolsa.

Onde tá o controle do portão? Achei no vão do banco do passageiro. Como é que ele foi parar lá??? E o documento do carro? Ficou na outra bolsa... Sabia que estava esquecendo alguma coisa... Subo as escadas, pego o controle e, na volta, encontro a minha mãe. Ela está segurando vários papéis e quer me entregar – não sei a que se referem, mas pego mesmo assim (enquanto aproveito pra passar a listinha de coisas que preciso que ela traga do supermercado).

- Bom dia, filha! Você não vai tomar café? Eu faço pra você, é só você esperar um pouquinho, até eu terminar de molhar as plantas...

E então eu penso: pela hora, ela só deve ter molhado umas 80 plantinhas... Deve ter mais umas 300. Não, melhor não esperar.

Saio de casa. Ufa! Já estou atrasada. Começo a pensar nas 242 coisas que eu preciso fazer hoje. Cadê a minha agenda? Achei. Vou dirigindo e olhando os compromissos. E o meu batom??? Juro que a próxima bolsa que eu comprar vai ser menor... Nunca acho nada nessas bolsas grandes mesmo! Se bem que ontem eu vi uma liiiiiiiiiiiiinda no Shopping. Enooooorme! Caberia até o meu notebook lá dentro. Isso, com ela eu economizaria a pasta do note. Uma coisa a menos pra carregar. 1 minuto... Onde é que eu tô indo? Ah, pro trabalho. Cadê o meu blush??? Que raiva dessa bolsa grande! Nunca mais uso uma bolsa grande na vida... Achei o blush. Falta treinar os exercícios da fonoterapia. Segundo a minha otorrino, sou muito rouca, e isso não é legal. Apesar de gostar exatamente da rouquidão da minha voz, preferi não discutir, e entrei logo na fono:

- ARGRRRGRRRRRRRRRR. BRGRRRRRRRRRRR.

Não é possível que eu não consigo mais fazer caminhãzinho com a boca! Não acreditoooo! Como é que é faz mesmo? Onde foi parar o meu caderninho de exercícios da fono??? Ainda bem que o sinal ficou vermelho, assim dá pra procurar o caderno.

- Alô! Bom dia, chefa! Já to chegando! Em 5 minutos estarei aí. Pode esperar que está tudo pronto pra reunião, não se preocupe! Beijjjjjj...

Então eu olho para o lado e vejo um senhor batendo na minha porta, com uma prancheta na mão. Ele pede pra eu abaixar o vidro, e eu obedeço.

- Você sabia que é proibido falar ao telefone enquanto estiver dirigindo???

Nessa hora, não sei se desligo o telefone, solto o pincel do blush que ainda está preso entre os dedos da minha outra mão e o volante do carro (se eu soltar, vai sujar a minha calça branca... não, melhor deixar onde está), ou se respondo o guarda de trânsito. Escolho a primeira opção. O guarda pede pra eu encostar e diz que não queria, mas vai ser obrigado a me multar. Ainda bem que eu peguei o documento do carro! Ou não??? Cadê o documento, gente? Mãaaaaaeeeee!!!

Be

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A Hipnose


Ouvi que terapia e hipnose todo mundo deveria fazer um dia. E quando se trata de curar a dor de coração partido, fazemos qualquer coisa. Hoje usam hipnose para tudo: construir auto estima, resolver traumas, e para meu caso achei que seria legal tentar. Confesso que meu jeito inquieto, no entanto, desviou o foco da consulta e atrapalhou um pouco...melhor dizendo, atrapalhou muito!
Vou tentar descrever a sessão aqui.
Entrei numa sala, com meia luz, música ambiente que dava sono. O doutor (nem sei se é assim que devo chamá-lo, mas enfim...) me pediu para deitar num sofá que ficava de canto. Ele falava baixinho, e assim começamos a minha inesquecível experiência.
DOUTOR: Por favor, deite-se e sinta-se confortável e à vontade.
MEU PENSAMENTO: Putz, que sofá duro! Confortável como? E se ele continuar falando baixo assim não vou ouvir nada! Nossa...que fome.
DOUTOR: Agora relaxe, e pense em algo que você gosta muito.
MEU PENSAMENTO: Algo que eu goste muito? Como assim? De comer? Um lugar? Vou pensar num lugar: praia! Praia não..tem areia, areia gruda, todo mundo mija no mar. Uma fazenda. Fazenda? Quase nunca vou a fazendas...como isso pode ser algo que eu goste muito???
DOUTOR: Agora deixe o silêncio te envolver.
MEU PENSAMENTO: Calma doutor...nem escolhi a coisa que mais gosto! E de que silêncio o senhor tá falando? E essa música de fundinho?
DOUTOR: Imagine-se descendo uma grande escada.
MEU PENSAMENTO: Tá! O lugar que mais gosto nem importa mais, vamos para a escada. Estou descendo...desci...acho que fui muito rápida. Vou voltar...isso, estou bem devagar agora...
DOUTOR: No fim da escada veja um campo.
MEU PENSAMENTO: Fim da escada? Estava no meio...vou correr...nossa do jeito que sou desastrada, certeza que cairia numa situação destas. Tá...campo, estou vendo. Campo de futebol, será? Não, ele não ia me fazer descer até um campo de futebol. Vou imaginar um campo com flores! Isso...pode ser margaridas? Acho que sim...pronto, campo com margaridas, igual propaganda de sabão em pó.
DOUTOR: Corra neste campo.
MEU PENSAMENTO: Correr??? Com fome ainda? Era para eu relaxar e ele me manda correr? Não vou correr...ele não vai saber mesmo. Vou sentar. Isso...que delícia...sentar no meio de margaridas. Margaridas espetam, será? Nunca vi um campo de margaridas...melhor não sentar...vou imaginar uma árvore com um banco embaixo. Pronto...sentada embaixo da árvore com um campo de margaridas na frente.
DOUTOR: Agora relaxe e sinta cada parte do seu corpo.
MEU PENSAMENTO: Doutor estranho, uma hora é para correr, depois é para relaxar. Vá lá...estou sentindo. Cabeça...pescoço...tronco...huum meu estômago está roncando, será que isso demora muito, ainda? Nossa, que fome. Uma pizza agora seria tudo...pizza não , uma boa massa, ou risoto.
DOUTOR: Senhora? Está tudo bem?
MEU PENSAMENTO: huuum...chego a sentir o cheiro da comida! Parece que consigo pega-la. É macarrão? Siiim...macarrão...
DOUTOR: senhora? MEU PENSAMENTO: suculento...delicioso.
De repente sinto um leve empurrão. Abro os olhos e vejo que estou aos pés do Doutor com um de seus cadarços na boca. A cena foi pavorosa!
Até hoje não sei se realmente fui hipnotizada. Se fui, acho que minha fome encarregou-se disso! Não querendo tirar o mérito do doutor...claro! JULIANA

domingo, 27 de junho de 2010

A vaidade feminina


Pra começar com o pé, a mão, a orelha (e tudo o mais que for duplo em nossos corpos) direitos, acreditamos que nada melhor do que uma crônica sobre as mulheres. Mulheres que, como nós, Betânea e Juliana, batalham, todos os dias, por uma vida melhor, mais justa, mais leve e mais bonita, pra todos!

Mulheres que, nos tempos de hoje, já nascem com “obrigações” a mais. Além de cuidar da casa e dos possíveis filhos e marido, precisam estudar, trabalhar, ser bem sucedidas profissionalmente e estar sempre bonitas, perfumadas e bem dispostas. Talvez fosse mais fácil ser mulher antigamente!!!

Mas não é bem assim... Estamos apenas nos deparando com o fruto de todo o feminismo já pregado até hoje (e muito bem pregado, diga-se de passagem). Contudo, não podemos generalizar este feminismo, de forma a impor os seus preceitos em temas que, definitivamente, não merecem esta imposição. Cada um seu no quadrado, minha gente...

Por exemplo, o que há de errado com o instinto natural de busca pela beleza, característico das mulheres??? Desde os primórdios das civilizações as mulheres se enfeitam, se pintam, se arrumam... Por que motivo devemos negar tudo isso agora? O fato é que, se desejamos nos destacar cada vez mais em um mundo tão machista, por que não tentarmos ser melhores também para nós mesmas?

Atualmente somos muito criticadas por buscarmos a perfeição física, por meio de um padrão de beleza imposto pela sociedade: próteses de silicone, aplicações de botox, inúmeras horas na academia, dietas rigorosas. Concordamos que tudo o que é em excesso faz mal e, justamente por isso, devemos analisar essas críticas com cuidado. Afinal de contas, que problema existe com a vaidade feminina, desde que ela se manifeste de forma moderada?

A questão não é fazermos parte de um exército, uniformizado, com a mesma cara, os mesmos cabelos e as mesmas medidas, mas sim tentarmos enfatizar a nossa beleza característica, que nos diferencia e nos torna únicas, especiais e lindas.

Vale ressaltar que ao culparmos a ciência e os avanços tecnológicos - que nos tornam cada vez mais belas - por nos deixarem fúteis e burras, estaremos nos esquecendo das inúmeras cientistas, médicas, químicas, biólogas, dentistas, cabeleireiras, manicures e todas as profissionais que, de uma forma ou de outra, contribuem com determinação, inteligência e muito trabalho para que sejamos mais bonitas, confiantes e felizes. Felizes sim, é claro! Ou ninguém nunca notou que as mulheres que têm auto-estima elevada produzem mais no trabalho, são melhores amantes e tem mais senso de humor?

Além disso, nem toda mulher feia é inteligente e, muito menos, nem toda mulher bonita é burra. Por que não podemos ser inteligentes, trabalhadoras, dedicadas e bonitas? Bora lá, mulherada, mãos à obra! Vamos valorizar aquilo que temos de melhor! Essa história de generalizar o feminismo não está com nada!!! As mulheres não precisam tentar se igualar aos homens o tempo todo. Podem viver em comum acordo e, em vez de ficarem tentando competir - em uma batalha que definitivamente é desigual - homens e mulheres devem se encontrar exatamente nas suas diferenças, de modo que se respeitem, se ajudem e se completem.

Be

A BE do BeJu

Escrever sobre nós mesmos não é tarefa fácil... Bom é escrever sobre os outros, seus valores e qualidades, manias e defeitos... Mas vamos lá!

Em primeiro lugar, não vou tentar me definir de forma pontual, porque acho que quem se define, se limita. E uma das últimas coisas que eu quero na minha vida é me limitar, pro que quer que seja...

Eu quero sempre mais. Mais trabalho, mais dedicação, mais empenho, mais saúde, mais amor! Gosto de me superar a cada dia, sem, contudo, deixar de respeitar os meus valores, minhas crenças e os meus princípios.

Sou uma pessoa do bem, que o pratica e o deseja, sempre. Falo muito (muitas vezes, mais do que o necessário), mas ouço muito também. Procuro levar a minha vida de forma leve e descontraída, pois acredito que o bom humor é um dos melhores remédios que já inventaram.

Tenho a infinita sorte de ter muitos amigos, de verdade! E amo a todos eles, com a mesma intensidade! Tenho uma família linda, que está sempre comigo e me apóia em todas as minhas decisões.

Espero muito, de muita coisa e de muita gente. Mas procuro não ficar só esperando e tento fazer sempre a minha parte. Não gosto da estática, prefiro o movimento. Não gosto de cobranças, pois acredito que o ideal é que as nossas atitudes sejam tomadas de livre e espontânea vontade e não devido à imposição de algo ou de alguém.

E por falar em expectativas, pra finalizar, vou contar um pouco das minhas... Espero ter um amor pra vida toda, mas ainda não encontrei. Espero que o Brasil seja HEXA em 2010, mas do jeito que anda, tá difícil! Espero ser cada vez mais humilde, mais esperta, mais saudável e mais forte, pra enfrentar todos os problemas e me saciar com todas as alegrias que me aguardam. Espero agradar a cada vez mais gente. Espero que este blog seja um sucesso e que eu e a minha parceira, a Ju - que vocês podem ver aqui embaixo -, consigamos passar um pouco das nossas idéias pra vocês!

Um super BEJU a todos!

Betânea.
Ou melhor, Be.

A JU do BeJu

Decidi que não quero começar a me apresentar da maneira convencional...não sou convencional mesmo! Esta história de: meu nome é Juliana, sou dentista, tenho xx anos, e blábláblá é história para funcionário de RH e currículo. Resolvi dizer o que fui, já que o que sou é resultado disso.
Sempre fui uma criança responsável. A primeira aluna, a filha que faz as tarefas antes dos outros irmãos, a que não arruma confusão. Enquanto minhas amiguinhas faziam um caderno de perguntas e respostas para tentarem descobrir o que os paquerinhas pensavam, eu fazia um de Mitologia Grega! Sou obrigada a confessar que elas descobriram muito mais coisas sobre os rapazes do que eu sobre deuses...pelo menos não me lembro de exatamente NADA sobre o que escrevia.
Por ter essa infância comedida, entrei cedo para a faculdade: 17 anos. Orgulho do papai e da mamãe ( se bem que eles sempre deixaram claro que não fiz mais do que a minha obrigação). Hoje, beirando a casa dos INTA, eu percebo que poderia ter relaxado mais, entrado mais madura para a faculdade, ter arriscado mais.
O resultado de tudo isso SOU EU...não dá pra mudar! Tento compensar essa fase nerd que durou tantos anos levando a minha maturidade de maneira mais leve. Pelo menos tudo isso serviu pra me deixar mais segura. Não ligo para o que pensam quando resolvo pular no meio da rua com uma criança, ou quando parto para uma discussão se acho que estou sendo injustiçada e muito menos quando resolvo virar a cara para alguém porque estou com raiva...depois o tempo passa e eu esqueço! Aliás, tem isso também , sou esquecida!!!! Esqueço onde parei meu carro, esqueço minha agenda de compromissos (por isso resolvi adotar a tática de anotar TUDO na mão – minha vida anda literalmente nas minhas mãos), eu esqueço de comer, de retornar as ligações, aniversários, telefones...as vezes me perco voltando para casa porque esqueço pra onde eu estava indo! Não acho que isso ainda seja grave....ou é?
Enfim, sou resultado de uma mistura enorme e atrapalhada! Mas achei um monte de gente que gosta disso...então acho que está bom ne?